Saturday, September 27, 2008

A Arte de Perdoar



Rosh Hashanah, o ano novo judeu, comeca segunda-feira a noite. Como em todo ano novo, esta e uma chance para recomecos. E recomecar, muitas vezes involve perdoar - ambos dando e recebendo. Nenhum dos dois e facil, mas ambos estao em nossa capacidade.

Perdoar alguem significa que achamos forcas para ir alem de nos mesmos, a um lugar que nos ajuda a ver aqueles que nos feriram com novos olhos. Isso nunca e facil. Buscar perdao requer de nos o confronto com o passado; ver o que fizemos de errado e nos comprometermos a mudar nosso comportamento. Isso e grande. Isso e imenso. Da mesma forma que somos capazes de perdoar os outros,  tambem somos capazes de pedir por perdao. 

Nao existe nada que nao possa ser perdoado. Entao nao deixemos o medo do que fizemos, ou o rancor pelo que nos fizeram, nos fazer desistir de procurar ou oferecer perdao.

Nao tente consertar o mundo. Nos apenas podemos perdoar aqueles que nos feriram e pedir perdao aqueles a quem ferimos.

Mantenha o equilibrio. O numero de perdoes que procuramos deve ser proporcional ao numero de perdoes que estamos dispostos a oferecer: porque o ato de perdoar alimenta o ato de ser perdoado. E a lei do retorno.

Saiba que voce nunca esta sozinho. Da perspectiva de Deus, o esforco sincero de corrigir o passado nos garante a chance de recomecar.

Honre seu passado mas nao se deixe aprisionar por ele. Nao permita que o medo de esquecer o que foi feito a voce o impeca de perdoar aqueles que lhe feriram.

Permita que o amor triunfe sobre a razao. Sempre existira um bom motivo para continuar agindo da mesma maneira, ou para impedir que voce perdoe. Mas a verdadeira prova e saber se voce tem ou nao amor suficiente dentro de si para ir alem da razao.

Simplifique. Peca desculpas ou perdoe. Uma coisa de cada vez. Sempre existirao outros motivos, mas nao e o momento de explora-los.

Nem sempre o "sim" e a resposta. Nao e sempre que estamos preparados para perdoar. Isso nao e fim do mundo, nem faz de nos pessoas indignas. Mas a resposta nao deve, tambem, ser sempre "nao". Considere o que voce perde dizendo "nao", e se preocupe se esta for sempre a "sua" resposta.

Lembre-se de que o perdao nao e o fim do processo, mas o comeco de um novo nivel de relacionamento que, talvez, continue a ser moldado pelos atos que levaram ao perdao.

Celebre o momento do perdao de alguma maneira que recompense ambos a quem procura o perdao e aquele que o oferece. Um abraco, um beijo, talvez algo mais intimo. Uma bebida, ou uma comida compartilhada. Seja o que for, ambos realizaram uma grande coisa, entao celebre isso.

Shanah Tovah


Katia Grigsby 2008 © All Rights Reserved

Tuesday, September 2, 2008

Traveling through history - Transcript

Last night I traveled through history. I saw something which has never seen before. And I am so glad I did. A African-American man chosen as the Democratic presidential candidate. I traveled through history and saw the American dream come alive. As a new American, I got a glimpse of the American spirit. I watched America rally - with great emotion - behind a man that nobody (14 months ago) knew could draw such a crowd. Where else in the world is it possible to witness such a spectacle? Where else in the world could this happen during an election? Last night I visited history, but I also visited America.



Barack Obama's acceptance speech at Invesco Field in Denver, Colorado, was quite a spectacle. Seats were snapped up, in true rock star fashion, within 24 hours. Phone lines were jammed. Automated answers suggested the hotline wasn't working properly - but the problem was simply that volunteers couldn't keep up with the demand. In the end, 84,000 people got tickets. Those who couldn't get in were put on a waiting list.



84,000 people traveled from all over the country to hear the 47-year-old Illinois senator speak. 'America, now is not the time for small plans,' Obama said to the heaving stadium, upon accepting his party's nomination. It is, he announced, a time to renew America's promise. It was the anniversary of Martin Luther King's 'I have a dream' speech, and we were traveling back in time - but also forward.

And the crowd was with him, wanting to believe in that promise. The crowd inside and out of the stadium. The crowds watching him in Time Square, an those of us watching on our televisions.



'That promise,' he went on, 'is our greatest inheritance. It's a promise I make to my daughters when I tuck them in at night, and a promise that you make to yours - a promise that has led immigrants to cross oceans and pioneers to travel west; a promise that led workers to picket lines, and women to reach for the ballot.

'And is that promise that forty five years ago today, brought Americans from every corner of this land to stand together on a Mall in Washington, before Lincoln's Memorial, an hear a young preacher from georgia speak of his dream.



'The men and women who gathered there could've heard many things. They could've heard words of anger and discord. They could've been told to succumb to the fear and frustration of so many dreams deferred.

'But what the people heard instead - people of every creed and color, from every walk of life - is that in America, our destiny is inextricably linked. That together, our dreams can be one.'

Last night I met Americans I really liked. This is America as it should be. VL Traveling through history