Monday, September 27, 2010

O POEMA ENCOMENDADO

A  amiga pediu o poema e ele foi se formando
na lembranca das risadas que rimos, das aventuras improvisadas;
Fugindo de palestinos numa rua de Jerusalem.
E comecei  escrever ouvindo a mesma  musica que perseguimos numa praia em Tel-Aviv, ha muitos seculos atras...
A vida hoje tem o mesmo gosto doce e forte daquele café que tomamos a caminho de Veneza.
Eu continuo a mesma pessoa desmedida, sem meio termo
mas as vezes nao sei como me definir, por isso vou vivendo sem rotulos, abracando o que o dia me traz.
Nao preciso de muito, nunca precisei:
quero apenas o dia de hoje, e com ele faco o meu circo ou o meu templo.
Me espanta que voce  me ache especial,
Eu penso de mim mesma que sou banal.
Adoro cozinhar e dormir no meio da tarde,
deixei de beber as bebidas amargas e agora so quero as que sao doces…
Sou dramatica e pratica - ainda que as duas coisas nao convivam muito bem juntas, por isso estao sempre brigando dentro de mim.
E gosto de partir, estou sempre indo...
Mas um dia voltarei a Tel-Aviv,
Esta ai o teu poema, e o que sou neste momento.
Katia Grigsby © All Rights Reserved
San Marcos, CA 05/03/09

Katia Grigsby Photography 1996 © All Rights Reserved


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